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LIBELINHA

Segunda-feira, 22.07.13

Sobre a corrente esvoaça

a libelinha inconstante;

Vejo-a, sigo-a e tempo passa.

Ora escura, ora brilhante ,

É como um camaleão:

Rubra, azul, verde, num instante

Perde as cores e as recupera;

Essas cores, ai! quem me dera

Vê-las bem aqui na mão!

Zumbe a adeja buliçosa,

Até que num salgueiro pousa.

Caço-a, mas das cores que havia,

Vejo, ao vê-la atentamente,

Um tristonho azul somente...

 

 Goethe

 

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publicado por Albano Nascimento às 00:59






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